Após grande estreia no Rio de Janeiro, Uberlândia é a primeira cidade escolhida para o início da turnê de “Belle”, o mais novo espetáculo da Cia Deborah Colker, um dos principais grupos de dança contemporânea do Brasil e do mundo. A montagem do palco já começou e uma equipe de técnicos e produtores estão trabalhando na preparação da grandiosa estrutura, o equivalente a dois caminhões de cenário e luz, necessária para que esta superprodução aconteça neste sábado (21), a partir das 21h e no domingo (22), a partir das 17h no Teatro Municipal de Uberlândia. O enredo, adaptação da obra Belle de Jour, livro do escritor franco-argentino Joseph Kessel, conta a história da mulher de um profissional bem-sucedido que não consegue se realizar sexualmente no casamento e, por esse motivo, decide visitar um bordel. Assim, não é surpresa que a sensualidade e a discussão filosófica sejam os pilares da apresentação. Gringo Cardia (cenário) e Samuel Cirnansck (figurino), foram responsáveis por toda uma produção em que o público verá no primeiro do espetáculo roupas e mobiliário comportados. “À medida que os movimentos vão se tornando mais intensos, com o ápice num delírio de Séverine, a personagem principal, há uma transformação física tanto da bailarina quanto do ambiente”, acrescenta Deborah Colker. Segundo a coreógrafa, outra novidade, é a trilha sonora que a Cia utiliza no espetáculo. Ao contrário de “Tatyana”, Belle, não tem nada de clássico. E utiliza obras de Jazz, Rock e Eletrônico. “Há Miles Davis, trompetista, compositor e líder de banda de jazz norte-americano, considerado um dos mais influentes músicos do século XX. Também utilizamos obras de The Velvet Underground, uma influente banda de rock norte-america da vanguarda da década de 60”, conta lembrando ainda que o mix da trilha traz também músicas eletrônicas criadas por Berna Ceppas.
Conforme Cláudia Lima, produtora do espetáculo em Uberlândia, quem ainda não adquiriu os ingressos ainda há tempo. “É importante que as pessoas não deixem pra última hora, pois podem não conseguir mais vagas ou até mesmo enfrentarem filas”, destaca.