AVIÃO SEM JANELAS PERMITE VISTA PANORÂMICA A PASSAGEIROS
Sempre aparecem novidades na indústria da aviação, seja poltronas antibarulho ou o jato particular de R$ 130 milhões. Agora há a possibilidade de o passageiro ficar literalmente, nas nuvens e viajar em um avião com uma vista panorâmica do exterior. Em cerca de dez anos, o “avião sem janelas” pode se tornar ser possível. O projeto, ainda na fase de design, está sendo desenvolvido pelo instituto inglês Center of Process Innovation (CPI).
Passageiros desse “avião do futuro” que sentarem nas poltronas da “janela” poderiam escolher a vista preferida ou utilizar as telas de corpo inteiro como um sistema de entretenimento a bordo. Quem sentar no “corredor” poderia acessar o sistema futurista por meio de uma tela embutida no banco à frente deles.
Para que essa aeronave do futuro se torne realidade, seria preciso substituir as janelas por telas ultrafinas e flexíveis que reproduziriam o cenário externo através de diversas câmeras instaladas na parte de fora. Porém, esse produto ainda vai demorar, pelo menos, cinco anos para ser produzida usando a tecnologia OLED (diodo orgânico que emite luz), a mais avançada para a fabricação de qualquer tipo de tela.
As imagens exibidas nessas telas de alta definição mudariam de acordo com o movimento dos olhos do passageiro. Além de proporcionarem entretenimento, essas telas instaladas diretamente na fuselagem ou nos papéis de parede, iriam fornecer iluminação à cabine, podendo ser ligadas ou desligadas. Assim, os passageiros poderiam controlar as alterações de cor da paisagem associadas ao nascer e ao pôr do sol, o que ajudaria a compensar o jet lag, auxiliando-os a se adaptar às mudanças de fuso horário em viagens longas.
De acordo com o CPI, as telas não serviriam apenas para dar mais conforto aos passageiros, elas também são projetadas para reduzir o peso e os custos das aeronaves para as companhias aéreas. Segundo a empresa, a fuselagem seria mais leve sem janelas, o que significa em economia de combustível, menos emissões nocivas e redução de custos operacionais. Tudo isso acarretaria em tarifas mais baixas e assentos mais largos para os passageiros.