” Na minha época ” ou era jóia
(ouro amarelo/ ouro branco / platina / brilhante/ rubi / esmeraldas e tudo o que há).
Ou então era bijuteria. E ponto final.
Hoje tem semi-jóia (até o nome é esquisito).
Mas todo cuidado é pouco.
Tenho visto muita gente tentando brilhar nos dias de hoje.
E só por “tentar brilhar” já tem algo estranho.
Brinco folheado. Olha só o nome da peça:- folheada.
É algo superficial/ por cima / um banho; sabe ?
Seres – ditos humanos – ditos pessoas.
Tem muita casca fininha andando por aí com um brilho grosseiro daquele óleo de peroba que tem um índio no rótulo, sabe ?
Não se deixe enganar.
Nem tudo que reluz é ouro.
Eu sei do que estou falando.
Aprendi desde menino de calças curtas com um homem que me ensinou tudo sobre a vida, sobre as pessoas e sobre as jóias.
Meu pai foi joalheiro durante 40 anos e eu sei muito bem distinguir uma jóia de uma bijuteria.
E assim como os diamantes são eternos – esta informação é uma pérola preciosa que guardo comigo para o resto de meus dias.
Não tente me enganar com uma brita dourada pois no ato vou saber que não é uma pepita.
Tem o verde da esmeralda e o verde do musgo.
Tenho visto um tanto de bijuteria enchendo os olhos de gente ingênua ou que quer se deixar enganar.
Mas cedo ou tarde – se desfaz uma tarracha de um brinco disfarçado de jóia ou o pega-ladrão da pulseira; de tão vagabunda – abriu e cai no chão.
Tá vendo só ?!
Não é tão difícil assim separar o joio do trigo.
Tudo nesta vida tem preço.
Tenha certeza de uma coisa de que pouco ou muito (não vem ao caso) – mas tudo que possuo é de qualidade.
Faço questão.
Carlos Hugueney Bisneto.