Estou aqui no Minas Trend Preview – desde a primeira edição. Esta é a vigésima edição – portanto 10 anos de sucesso da moda, da indústria têxtil, sucesso da FIEMG; da CODEMIG, e agora com o apoio do Governo do Estado com a palavra pessoal do próprio Governador Fernando Pimentel que veio especialmente aqui no Expominas apoiar esta enorme cadeia produtiva pelo menos pelos próximos 4 anos.
A coletiva de imprensa foi bem esclarecedora com a presença dos competentes Marcelo Castello Branco – Codemig e Olavo Machado Jr. da Fiemg – palavras confiantes, enaltecedoras, e tudo isto monitorado – sobretudo na seara da Imprensa pela NAMIDIA.
De assessoria de imprensa — atividade que deu origem à agência há quinze anos e cujos resultados são percebidos pelos clientes —, a NAMÍDIA ampliou seu portfólio. Em 2016, associou-se à The Upper Air — de Thiago Mucio, diretor de conteúdo, e Victor Affaro, diretor e fotógrafo —, e juntos passam a oferecer aos seus clientes estratégia de marketing de conteúdo, planejamento e execução de campanhas, narrativas, filmes e fotografias, gestão de mídias, rede de formadores de opinião, viagens e eventos de imersão. O TERRAMUNDI Creators foi o primeiro projeto idealizado e realizado em parceria.
Enalteço nomes com de Janete Santos, Marcia Fonseca e Ivo Chicuta, entre outros – sempre atenciosos conosco – jornalistas.
Nesta edição recebemos um comunicado extremamente coerente da assessoria para que visitemos o salão de negócios, com o mesmo afinco que cobrimos desfiles, fazemos entrevistas com estilistas e toda esta entourage que forma este enorme e fantástico circo da moda.
Queremos melhorar e por isto – temos de vender – gerar negócios. Somos brasileiros e sabemos o caos econômico que o País se encontra e para tanto – cada um de nós, somos um elo, que junto com outro poderemos fazer uma corrente em prol de nosso Brasil.
Em outras edições, fui ao salão de negócios e sempre muito bem recebido por minhas conterrâneas Fabiana Milazzo, Patricia Bonaldi, Letizia Manzan, – entre tantas outras e outros estilistas de diversas cidades como as belas bijouxs de Claudia Arbex, as bolsas de Rodrigo Lima, Maracujá, a fantástica e querida Mary Design – entre outros.
Hoje em questão, sobretudo, atendendo ao sensato pedido da assessoria de profissionais que nos acompanha – fui até o salão de negócios e entrevistei, fotografei várias marcas e pessoas.
Nós jornalistas, somos “pagos” para produzir material espontâneo. Nosso “salário” poderia dizer que seria a passagem áerea e a excelente hospedagem no Mercure Lourdes.
Nossa moeda é o prazer de fazer o que fazemos. Moda, TV, jornal, comunicação digital e muito mais. Este é o grande barato. Mas o melhor de tudo é quando recebemos elogios de tantas pessoas, de várias cidades do Brasil, principalmente de gente de nossa cidade – que faz questão em dizer o quão impecável é nosso trabalho levando as tendências, em primeira mão para tantas searas.
Dito isto, quase sempre encontramos, uma vírgula fora do lugar, um detalhe que nos desconcerta, um comportamento inadequado, uma postura amadora, falta ética e de educação mesmo.
Hoje fiz várias matérias e quis prestigiar quem eu não havia enaltecido em outras edições e me lembrei das belas bolsas da marca SERPUI MARIE – que são tão bem comentadas e adquiridas pelo mulherio do Triângulo Mineiro.
Ao chegar no estande, pude ver que a estilista da marca estava ocupada com uma cliente, e enquanto aguardava, fotografei uma bolsa…….eis que dona Serpui parou de dar atenção à sua cliente e veio correndo falar comigo – dizendo que era PROIBIDO fotografar ?!
Além da foto eu iria fazer uma entrevista com ela e concluir meu trabalho aqui em Belo Horizonte que é divulgar os produtos feitos nas Minas Gerais ou em outros Estados.
Além de grosseira e irônica, dona Serpui me olhava com desdém quando tentava explicar que sou jornalista e estou aqui TRABALHANDO e que ela ganharia uma “senhora” mídia nos veículos em que atuo.
Quando reclamamos da classe política, reclamamos também dos cidadãos, feito esta senhora que além de queimar o filme da própria marca, estraga tudo: cidade, estado, País – tudo.
Ela me ordenou a apagar a foto da bolsa e imediatamente apaguei. Sei muito bem, de que existem “olheiros” que aqui estão a plagiar peças. Mas quanta bobagem vcs se importarem com isto. É cópia. O original é seu. Que falta de segurança.
É por esta e por outras que não vamos para frente e sempre seremos de Terceiro Mundo, pois temos pessoas de Terceiro Mundo.
As bolsas da senhora Serpui Marie continuam bonitas pois, eu – além de profissional, tenho olho clínico e bom gosto mas a dona marca – além de mal educada e amadora – é feia, por dentro e por fora.
A foto da diretora da marca – vcs joguem no Google pois não vou espantar meus leitores com a imagem.
(PS:- na verdade, com o acontecido, mesmo com 31 anos de Imprensa, fiquei com vergonha-alheia, apaguei a foto, agradeci, ruborizei porque senti meu rosto quente e saí do estande com a certeza de que as pessoas, o mundo, ainda tem muito a melhorar. Sózinhos não somos ninguém e ainda, não sou pessoa nem profissional para não dar luz aos fatos, principalmente quando o bom senso não se faz presente.
Carlos Hugueney Bisneto.
(já que quero melhorar meu País – é minha obrigação como jornalista e cidadão jogar holofote no certo para ser copiado e no errado para ser execrado).