A festa de aniversário, 23 de março, e a comemoração de seus 31 anos de colunismo social – de Fernando Fischer; colunista e produtor de eventos, através da Inoui Productions – foi um reflexo.
Reflexo de nós mesmos.
O anfitrião, o aniversariante, recebeu convidados de várias cidades do Estado de Santa Catarina e de vários Estados do Brasil. Além de minha amizade, embasada em cumplicidade de caráter, profissionalismo, alegria de viver, companheirismo, fraternidade e vibes positivas – a gente se ama. Coisas da vida, desta louca abóbada terretre, chamada Terra, superpovoada de humaninhos com sentimentos e emoções gigantescas. Sentimentos estes, que bem canalizados para o Bem Coletivo, nos faz fortes e radiantes.
Somos muito pequenos entre os mais de 7 bilhões de pessoas mas somos grandes quando trocamos gentilezas, carinhos e afeto.
Fernando que deveria ser o astro da noite, colocou, através de sua expertise de profissional visagista que é, logo à entrada do belíssimo e centenário espaço da Sociedade Guarani um espelho.
Isto mesmo um espelho, para refletir a imagem de seus convidados.
A generosidade falou mais alto e ele compartilhou desta oportunidade com 300 amigos de todo o País.
A gente chegava, e ele à porta elegante num terno mesclado em negro em dois tecidos na alta tendência do chageant – conforme se movimentava o brilho dava lugar à suavidade da serenidade. Abraçava a todos e quando entrávamos no salão, o Guarani havia se transformado num castelo abarrotado de flores em galhos de arvores que enfileiradas sobre uma passarela de espelhos refletia todo o decor do ambiente e os looks dos convidados, que estavam bem trajados para a ocasião.
Quando o convidado dava às costas para o palco, aquela parede da entrada que havia um espelho – estava alí outro espelho majestoso, à espera do rosto dos convidados especiais.
A gente se via na festa dele.
Víamos os outros e éramos vistos.
Foi uma confraternização.
Uma comunhão de luz e harmonia que poderia ter sido só dele mas ele, generosamente a dividiu conosco fazendo multiplicar a energia de todos que alí se encontravam.
O espocar de flashes era incessante, as equipes de TV e o frenesi dos smartphones foram dignos de uma noite de gala.
As mulheres e os homens, não se preocuparam apenas em escolher o modelito do estilista amigo ou da grife de sua cidade, escolheram também levar sua melhor porção – o coração pulsante e festivo estava presente no brilho dos olhos e nos sorrisos dos comensais.
Na lateral, várias mesas com quitutes e acepipes deliciosos que faziam com que os convidados se levatassem de suas mesas e provocar um trottoir no salão do Guarani onde cavalheiros engravatados encontravam damas discretas ou decotadas, monocromáticas ou coloridas – mas todas reluzentes. Era um baile na melhor acepção da palavra.
Fez me voltar nos aureos tempos do colunismo social dos anos 60-70-80 onde tudo era espontaneamente assinado através do requinte e do glamour do high society.
Quero aqui parabenizar a todos, sobretudo aos sulistas que com este jeito brasileiro europeu de ser cativa a todos.
Santa e bela Catarina estava feliz na noite daquela sexta-feira, mais precisamente a cidade de Itajaí que abrigava gente de todos os pontos do Brasil.
A mãe do anfitrião, amada dona Maria, reinava em sua discrição como a nobreza faz, degustava calmamente seus docinhos favoritos à mesa – orgulhosa do sucesso do filho.
A gente sabe: mães de joelhos e filhos de pé.
A banda Intermezzo simplesmente arrasou com hits nacionais e internacionais entre músicos de primeira linha orquestrados por Simon. O jazz e blues da cantora arrepiaram ao lado de um piano onde o ébano e o marfim das teclas eram magicamente dedilhadas criando uma aura de melodia a la Disney.
Que delícia.
Que energia.
Todos felizes.
O staff da Sociedade Guarani com jovens e dedicados garçons serviam os presentes com drinks variados.
Tudo fluiu com naturalidade.
O impactante cisne de premiado grupo de ballet catarinense, fez performance inusitada de Tchaikovski com a morte do cisne em longas e alvas asas e movimentos precisos arrebadatando a todos.
A bonitaça jornalista curitibana, adotada por Balenário Camboriú, a tarimbada Vera de Toledo, fez parceria comigo nos trabalhos e condução do cerimonial da noite e que aproveito aqui a agradecer sua companhia.
Os arrastar das barras dos vestidos no salão do Guarani levantou o brilho do glamour trazendo de volta a beleza das festas de outrora.
Fernando, vc é merecedor de tudo de bom que esta vida pode proporcionar. Somos muitos gratos por sua hospitalidade e por momentos fantásticos que passamos juntos ao encontrar amigos que residem tão distantes de nós.
É este o Brasil que eu quero. Profissionais da mídia (ainda impressa) e digital desfilando o profissionalismo de cada cidade, de cada Estado alí representado ao lado de damas elegantes, empresários de vários nichos do mercado e profissionais liberais levando sua fração melhor.
A festa entrou madrugada afora com uma chuva cálida que caia lá fora.
Quando cheguei em meu hotel, depois de um banho relaxante, coloquei meu troféu em cristal murano com pó de ouro, do meu ladinho, no criado mudo – onde ele reluzente acalentou minha noite de sono onde sonhos foram sonhados com a certeza de que estamos no caminho certo e que novas confraternizações batam logo em nossas agendas para juntos recriarmos um Brasil melhor com esperança e ética fazendo jus à Ordem e ao Progresso.
Fernando Fischer, parabéns e muito obrigado. Aos amigos que encontrei foi fantástico e os que não pude encontrar – espero, através deste relato que se sintam abraçados pelo autor desta nota.
E até a próxima oportunidade pois juntos, somos mais fortes.
Carlos Hugueney Bisneto.
DONA MARIA QUERIDA FISCHER – mãe do colunistaO GLAMOUR ESTÁ VIVO E PASSA MUITO BEM no SUL do PAÍS. (aguarde a segunda parte desta matéria) – na foto acima – o anfitrião, meu amigo FF e eu – HB.