Trajetória
A semente da Jardin foi plantada quando a estilista e empresária Bharbara Renault, começou em 2009, ainda em casa, a sonhar com sua primeira coleção. Tudo foi ganhando forma, cara e identidade, um plano de negócios, rolou muita aprendizagem, dedicação e investimento. A primeira coleção lançada foi em maio de 2010 para a temporada de outono / inverno, numa sala que dividia confecção e showroom no bairro Sion, em Belo Horizonte.
De lá para cá, muita coisa mudou e outras nem tanto. A Jardin cresceu, mas continua uma empresa pequenina. Também continua apostando em um design atemporal, tecidos nacionais de qualidade, com um excelente corte e acabamento. Faz peças sofisticadas, duráveis e feitas com mão-de-obra local ou dentro do próprio atelier.
“Mas nós também mudamos e nos profissionalizamos. Aprendemos a olhar para o mercado, para as mulheres a nossa volta. Aprendemos com erros, acertos, contamos com o suporte de muita gente. Também não esquecemos de olhar para dentro, para não deixar nem paixões, nem inspirações, se sucumbirem a supostos imperativos. O nosso DNA foi se consolidando a cada coleção: recortes, misturas de texturas, estampas exclusivas e shapes diferenciados que valorizam uma silhueta elegante, moderna e feminina. Podemos dizer que a Jardin e o seu estilo amadureceram. As coleções cresceram, ganharam em complexidade e autenticidade e se tornaram, ao mesmo tempo, mais versáteis e mais plurais”, explica Bharbara.
Com isso, a marca passou a buscar outros caminhos: o e-commerce, o atelier aberto ao público, as mídias sociais, as diversas feiras e eventos.
“Mas o que nos preenche e principalmente inspira são nossas clientes, amigas – as mulheres a nossa volta. E nós sentimos um prazer enorme, quando uma delas entra no atelier e percebemos que a blusa que ela está usando é de uma coleção de anos atrás; que o look é mara, atual e tem cara de novo. Ali, constatamos que a nossa missão está sendo cumprida”, completa Bharbara.
crédito: Gui Cunha