Até porque acho esse nome engraçado viu.
O sujeito que não tem etiqueta,
então não tem label né ?
Tem um tênis caro que o glam é sair com ele com a etiqueta para provar que ele é original, real, caro e você tem dinheiro para isso.
Um enorme aff.
Alguém que não tem rótulo;
parece um produto.
Prefiro bom comportamento,
bom senso.
No passado bons costumes (meio careta o termo mas é verdade) – bons modos. “Tal coisa não é de bom tom”.
Venho aqui falar de um bom convívio,boas relações para um bem-viver.
Savoir faire do francês é saber fazer e isto é nato, não aprendido senão fica professoral, mecânico, chato.
Savoir faire tem que ser totalmente au naturel senão fica artificiel.
Realmente não consigo pensar em cada um fazendo o que bem entende, sem se importar com o outro.
Há parâmetros de educação universal.
Não é sinônimo de frescura ou chatice como muitos possam achar.
Utilizar certas regras ou de usar da sensatez facilita a vida da gente.
O “tal do berço” pode ser metafórico mas é bem mais literal pois o bebezinho vai sacar, vai assimilar o primeiro modelo de uma boa ou má educação;
Berço cercado limite limitados.
E os bons ou maus hábitos dos próprios pais digerido no dia a dia.
Dinheiro é muito bom – mas,
saber das coisas é muito melhor.
Agora saber das coisas e ter dinheiro aí é Nirvana.
Porque só ter dinheiro e não ter educação nem conhecimento – e por isso não ter bom relacionamento, então é ser “pobre”.
Só dinheiro não é tudo.
Mas se você tiver cultura-educação-inteligência e um tanto de dinheiro é muito melhor.
Tem gente que luta a vida inteira para morar nestes condomínios fechados horizontais e, além de ser um “peru no pires” – ou seja, ter uma casa enorme em terreno acanhado, tem um comportamento a desejar.
É triste.
Bom, eu acho que é.
Não vai adiantar tentar mudar o curso da história porque o crème-de-la-créme (como próprio nome diz) é o Shangrilah.
Grana + berço + conhecimento (savoir faire et savoir vivre).
Saber viver.
O verdadeiro high society antigo e tradicional detesta coluna social e colunista.
Gostam da discrição. Hoje o novo rico se não mostrar que está grifado da cabeça aos pés- não tem graça nenhuma.
Hoje em dia alguns sobrenomes da sociedade tradicional não possuem mais aquela grana preta ou aquela posição social mas,
só por já ter tido o combo dinheiro e história é lugar cativo ad eternum no olimpo do society, principalmente por ter educação.
Ah porque não dá pra aguentar gente sem educação. Grosseria nem pensar.
Dorli Maria Raniero de Freitas - sociedade tradicional uberlandense/ questão de elegância, estilo e de uma fibra e força admiráveis. Sou fã desde criança pois ela parava minha mãe, em uma Uberlândia dos anos 60 para dizer: “Cleusa, que coisa mais lindinha esse menino”. (era eu né). Às vezes nos falamos no direct do Instagram - dona Dorli, eu te amo.
Saber viver.
O verdadeiro high society antigo e tradicional detesta coluna social e colunista.
Gostam da discrição. Hoje o novo rico se não mostrar que está grifado da cabeça aos pés- não tem graça nenhuma.
Hoje em dia alguns sobrenomes da sociedade tradicional não possuem mais aquela grana preta ou aquela posição social mas, só por já ter tido o combo dinheiro e história é lugar cativo ad eternum no olimpo do society, principalmente por ter educação.
Ah porque não dá pra aguentar gente sem educação. Grosseria nem pensar.
Antigamente chic era morar na Nicomedes Santos ou na João Pinheiro hoje ambas estão totalmente comerciais mas as pessoas de boa cepa e educação que alí residiram e hoje moram em outros locais continuam com as senhas dos salões e os cartões magnéticos que abrem portas de maneira vitalícia em suas mãos.
Os locais de trabalho mudam;
os espaços em que moramos serão trocados mas as suas atitudes educadas e, por isso, clássicas e nobres serão sempre lembradas e elogiadas.
Você já deve ter ouvido falar que educação não ocupa espaço nem conhecimento. Quanto mais fino e culto mais espaço terás para aprender, ter e compartilhar.
Diga-se de passagem que o contrário, de ações grosseiras; ignorantes, mal-educadas também serão tomadas por exemplo para estampar o que não deve nem pode ser feito.
Persona non grata?! Sabe ?
É tão bom uma pessoa ser referência de boa educação e elegância.
E repito; independentemente de dinheiro.
Não sou eu que faço as regras da sociedade,
elas são antigas e rígidas.
E não tente jamais burla-las.
Me lembro certa vez que a milionária e poderosa Madonna quis comprar um big apartament no nobre Central Park em Manhattan e os condôminos se reuniram e baniram a pop star de lá.
Em outras circunstâncias vocês já devem ter sabido ou presenciado histórias em Über Land, não só de moradia mas de ” n ” situações.
Ibrahim Sued – o mago carioca da célebre coluna social da então Guanabara já dizia: ” Em sociedade tudo se sabe “.
Seguido por outro grande colunista Zózimo Barroso do Amaral que a frase a seguir não tem nada a ver com o assunto mas eu adoro: ” Antes à tarde do que nunca ” (rsrsrsrsrsrs).
Só pra relaxar.
Também não vai engolir um cabo de vassoura e ficar todo forçado: “qual é a sua graça”.
Me poupe.
Quanto ao Ibrahim ele tinha razão pois em sociedade tudo se sabe mesmo.
Você sabe quem é caloteiro na cidade, quem é mentiroso, quem trai, quem tem carrão e mora numa casinha e não tem nada na geladeira e tantas otras cositas, mas também sabe quem tem educação, inteligência, nobreza de atitudes e brilho no falar.
Carmen Therezinha Solbiati Mayrink Veiga - a paulista mais carioca - a emblemática dama dos salões do grand monde Legitimidade jet setter e globetrotter, dama e socialite internacional Morou e faleceu no charme e tradição da rua Ruy Barbosa, no Flamengo, Rio
Tem gente que surge do nada e começa a dar cartas nas mesas da sociedade mas é porque alguém do society deu a senha para este anônimo.
Ou então porque desfiou direitinho os rosários nas pias de alabastros em lanches de senhoras da sociedade.
Ser discreto, ser low-profile é um desafio para alguns mas para outros é natural.
Não precisa falar o que você tem, o que você possui……..
Heresia é cortar um tapete persa e colocar no chão do seu carro.
Tem anfitriã que fica passeando de bolsa na própria casa só para mostrar a grife nova adquirida.
Tem anfitrião que convida os amiguinhos dos filhos para um banho de piscina e passa cadeado na geladeira da casa.
Tem gente que acha o máximo fazer um banheiro com dois vasos, dois chuveiros, duas pias….
meu Deus e eu vou lá querer fazer minhas intimidades com alguém me olhando ?
Privacy please.
É por isso que muitos relacionamentos terminam.
A privacidade foi pro espaço e o respeito também.
Faça então dois banheiros e com portas fechadas que desta maneira o relacionamento será eterno – enquanto dure.
Logo antes da pandemia eu soube que uma socialite carioca havia cortado os cabos das vassouras da casa para que eles não batessem nas paredes e estragassem a pintura caríssima.
As empregadas varriam a enorme casa, de joelhos, segurando a piaçava e, certamente, xingando a madame e talvez até cantando lerê, lerê.
Meu Jesus amado.
De que adianta o cara usar um sapato do mais fino cromo alemão e chamar a própria mulher de “minha patroa” ?
e tantas outras atitudes absurdas que tenho certeza que vc – ao me ler – deve estar enumerando-as.
Não sejamos hipócritas em estarmos sempre impecáveis 24 horas por dia e elegantemente trajados para sentar à mesa do almoço de família e na hora exata pois senão o souflê de mamãe vai murchar, pois ficar na postura 24 horas também é um saco e falso.
Eu conheço o high society e a nobreza e ambos depositam seus dejetos no bath room – licença que vou ao toillete.
É banheiro mesmo caçamba.
Vide a verdadeira nobreza que com simplicidade ainda continua chic:
Caroline de Mônaco passeando em Ipanema com suas havaianas e outros exemplos.
Ao cumprimentar aperte com vontade a mão do outro e olhe nos olhos.
Peça licença e diga obrigado.
Fale baixo e não chame atenção sobre si.
Ah e ainda, pelo sim ou pelo não, – responda meus e-mails e retorne minhas ligações telefônicas pois além de educado também é civilizado.
Não se esqueça, o que te faz rico é sua atitude e sua nobreza vem de seu caráter.
Questão de estilo, sabe ?
E mesmo sabendo que a perereca da vizinha possa estar presa na gaiola, grite – xô perereca, xô perereca mas com discrição porque Noblesse Oblige, bien sur.
CARLOS HUGUENEY BISNETO.
Abril 2021