Segunda-feira tem um uma luz do começo e ao mesmo tempo um ranço do fim do final de semana.
E que semana.
Morte do grande, do enorme Paulo Gustavo, a vitória de Juliette no BBB.
Um turbilhão de emoções.
Choro e fico feliz, sorrio com a vitória com a qual me identifico desde começo.
Ser ouvido e não escutado.
Ser visto mas não ser olhado.
Ser preterido no pódio do game e da vida. Juliette por muitas vezes me vi em você.
Mas como aqui não é um divã e nem farei do Megaminas uma chaise longue onde possa relaxar e desabafar.
Jamais.
Tenho meu psiquiatra, terapeuta e minha fé- inabalável.
Xenofobia,
falar demais,
bullying e tudo mais que machuca num corpo já ferido.
- Já Paulo Gustavo morreu não de Covid. Ele morreu de Brasil,
de falta de planejamento, negacionismo e tudo mais.
Tanto é que virou bandeira, virou mártir.
Desde abril de 2020 venho incessantemente alardeando nas redes sociais a importância da ciência e enchendo o saco de meus leitores com a obrigatoriedade – e não opção de:
Não reunir,
usar máscara e FICAR EM CASA.
Quéta esta sua calda felpuda em casa.
Meu Deus, que dificuldade.
Nesta hora nosso fenótipo grita, o DNA alardeia, a atrasada etnia brasileira nos faz atingir – durante meses 3 mil, 4 mil mortes por dias e nós faz ficar anestesiados e achar isto natural.
Isto é anormal, doentio, amador e maldoso – inconsequente.
Um jornalista,
um comunicador ter que escolher as pautas e palavras para a construção de frases que querem ser lidas e ouvidas.
Uma lástima este novo assalto à liberdade de expressão sobretudo àqueles que estudaram para isto.
São tantas emoções e um turbilhão de fatos no mesmo dia.
Morre um ator,
uma humilhada se torna vitoriosa, começa esta horrorosa CPI da COVID,
eu esperando minha vacina e sou vacinado.
- Uma organização impecável de minha cidade,
fui de branco com um índio em minha camiseta.
Indígenas sendo massacrados também me machucam.
Somos um outdoor.
Rio, brigo, choro, escrevo, sou agredido e até ameaçado.
Puxo o freio do carro e faço um escudo blindado em volta de mim.
Querem saber se gosto do azul ?
Se torço por tal time ?
Ou se sou a favor ou contra tal assunto ?
Vão ter que me conhecer e talvez sentar numa mesa de um bar e conversar.
Caso contrário serei factual e deixarei a intimidade da pessoalidade nas entrelinhas e entenda quem quiser.
Um pingo é letra.
Estou meio imunizado,
falta a segunda dose, estou feliz e esperançoso, voltei a trabalhar e a sair para,
mas acabou o trabalho volto para meu bunker onde existe, conforto, segurança e paz de espírito.
Coisas que não possuem preço, sabe ? São valiosas.
Me desculpem por não estar aqui ontem, como toda quinta-feira mas como disse foi um turbilhão.
E ainda tem gente que viaja e no destino não tem ninguém,
deve ser um astral contagiante.
Vão em festas e vivem num mundo paralelo.
E o pior postam.
Lógico que não é de bom tom, mas quer postar ?
Então posta.
Tenham certeza absoluta que os anos que carrego, minha história possuem apenas um combo de objetivos
– o entretenimento, a reflexão e a filantropia.
Quanto mais agradeço mais bençãos recebo.
Tenha fé,
acredite, apesar de nossas diferenças e possíveis semelhanças por favor me escute:
não relaxe seu comportamento, continue atento pois estamos sendo observados e testados.
Se proteja e compartilhe e isto você pode postar pois é de bom tom.
Beijão.