Conchita Wurst é o nome da drag queen vencedora da última edição do concurso histórico Eurovision realizado ontem, 10, em Copehnagen, na Dinamarca. 
O austríaco Tom Neuwirth, de 25 anos, conquistou o público quebrando barreiras históricas com sua personagem Conchita e com sua perfeita voz. Sua vitória foi indiscutível, com 290 pontos contra 238 pontos da candidato da Holanda, sua concorrente, segunda colocada com uma canção country. Pra quem não sabe, o Eurovision é o principal festival de música da Europa e acontece desde 1956 em diferentes cidades. Todos os anos, os países participantes lançam seu candidato à disputa, que envolve música e patriotismo. 
A vitória resultou em uma onda de reações a favor da causa homossexual, mas também de críticas violentas de políticos conservadores e do movimento anti-gay. “Ninguém pode nos parar”, disse Conchita ao ser questionada se tinha uma mensagem a passar ao presidente russo Vladimir Putin. A frase foi repetida pelos fãs diversas vezes nas redes sociais. “Eu realmente sonho com um mundo onde você não tenha que falar sobre a sua sexualidade, ou de onde você é. Hoje a noite nós realmente mostramos que somos todos parte de uma mesma família, e não de comunidades separadas. Eu sei que parece cafona, mas: nós somos um.” Olha Conchita agradecendo:
Tem também o clipe acima, que Conchita fez para a música, que já tem mais de 7 milhões de visualizações…– Conchita é uma drag queen. É o nome de uma personagem criada por Tom Neuwirth, de 25 anos, que ganha a vida se vestindo de mulher, ocasionalmente, profissionalmente e somente para se apresentar e cantar. Por isso, uma drag queen. E não um travesti, que vive no dia-a-dia como se fosse do sexo oposto, se veste como mulher, corte de cabelo, timbre de voz… Alguns usam hormônios, realizam cirurgias estéticas, colocam seios…]
